quinta-feira, 8 de julho de 2010

Escrever; Mistura de Paixões




Quando quero expor minhas idéias, lembranças e saudades, o que faço? Simples. Escrevo em meu diário. Desde criança faço isso, porém, a forma de que escrevo mudou consideravelmente. É claro, cresci, entrei na faculdade, fiz Jornalismo, óbvio que a linguagem, a forma pela qual escrevia minhas lembranças ou o que fiz nos dias que passei, se modificou. Não escrevo mais "Querido diário, sou eu, Liliana", deixei de escrever assim já faz um bom tempo...(risos). Posso até parecer "um pouco infantil", mas escrevo em um diário até hoje. Não me vejo ficar sem escrever um dia, sinto um vazio dentro de mim, como se estivesse faltando algo muito especial.O que mudou também, foi o tamanho dos meus diários. De pequenos cadernos repletos de desenhos e cores a cadernos de várias matérias, desses usados para a escola ou até para a faculdade...hehe Ao longo do dia, pego o meu fiel amigo e conto à ele como foi meu dia. Fazemos uma bela dupla. Ele me cede o espaço e eu mergulho em suas linhas azuis, vazias, que dizem suavemente: Pode escrever, fique à vontade! É estranho, mas é essa sensação que tenho ao escrever em meu caderno-diário.


Para cada um, a escrita significa algo. Para jornalistas, como eu, uma paixão, o principal gancho para agrupar as palavras para formar, uma idéia, uma matéria, ou um livro...Para os médicos(sem ofensas a todos os profissionais de medicina), significa uma dificuldade, afinal, não é "a praia deles", mas são extremamente importantes porque cuidam de nossa saúde, de nosso bem-estar. Para uma modelo, algo meramente desnecessário, pois a descrição está em sua vestimenta, seu andar nas passarelas. E outra, existe alguém que fará isso por ela, ou seja, escrever como foi o desfile, fazer uma crítica. Não vou me estender nesse assunto, porque não é a intenção desse texto.


A escrita pode não estar presente em todas as profissões, mas afinal, todos deram seus primeiros passos de vida aprendendo o ABC com a professora, a formar palavras, que depois tornaram-se frases, que se tornaram histórias, redações, e assim por diante. Em outra lembrança, a escrita sempre esteve ao meu lado. Quando minha irmã era pequena, brincávamos de "escolhinha". Bons tempos que não voltam mais.. A brincadeira era tão divertida, tão gostosa, que tinha direito a lousa, giz e apagador, lista de chamada e alunos formados por bonecas e ursos de pelúcia. O nome da minha única aluna humana era Josiane. Eu costumava usar os livros que minha mãe ensiava aos alunos da APPC-Associação dos Portadores de Paralisia Cerebral. As matérias variavam: Ciências, Estudos Sociais, Matemática, Português. Como me encantava em escrever na lousa ou no caderno de minha aluna Josiane, os deveres que ela teria que fazer....Isso ajudou muito na formação de conhecimento de minha irmã, pois digo, com todo orgulho que eu ensinei minha irmã a ler e escrever e a fazer as "continhas" de matemática. Eu e minha irmã Letícia lembramos até hoje de como eram as aulas e de como isso foi importante tanto para ela, comio para mim.


Escrever sempre fez parte de mim, da minha vida, do meu cotidiano. Me lembro que na escola, nos 3 anos do colegial, a professora de Filosofia pedia aos alunos que escrevesem uma carta para si mesmos contando quais são as promessas e perspectivas para o novo ano. Isso acontecia no primeiro dia de aula. E no final no ano, no último dia, as cartas eram devolvidas para que todos pudessem relembrar e ver o que mudou e o que não mudou. Era uma delícia. As minhas cartas tinham 2, 3 páginas. Não que minhas promessas eram grandes, mas eu gostava de escrever, ainda mais sobre eu mesma, que eu praticamente "viajava". As professoras de redação sempre diziam que meus textos eram muitos grandes, diziam que eu tinha que aprender a resumir...hehe uma coisa um tanto quanto complicada, porque quando escrevo, vou que vou e não paro mais. Mas foi escrevendo uma história grande, que ganhei o prêmio de melhor redação. Era um concurso que a minha escola fazia todo ano. Ganhei uma vez só, mas já valeu e muito. Tenho a medália até hoje e a guardo com carinho, como um troféu.


Meu grande prêmio, a minha grande conquista foi a graduação no curso de Jornalismo, que em minha opinião, foi a escolha certa, pois coloquei em prática e me aperfeiçoei naquilo que sempre fiz e descobri a minha verdadeira paixão: ESCREVER

segunda-feira, 5 de julho de 2010



Professora de Fisioterapia ganha prêmio por destaque em Podosturologia

Empresários de outros estados, vereadores e governadores procuram pelo trabalho de Jecilene porque sentem dores e precisam tratá-la.


O corpo humano possui sua linguagem, que, muitas vezes incomoda. A dor é a maneira que o corpo se comunica ‘’avisando’’ que há algo errado. A dor nas costas é um exemplo,pelo qual mostra que a postura não está boa. Existe uma área na parte de Fisioterapia, que envolve a avaliação e tratamento da postura corporal chamada Posturologia. Dentro do curso, estão inseridos outros, mais específicos, com relação à postura.

A professora das disciplinas de Fisioterapia da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Jecilene Rosana Costa, foi indicada e recebeu o prêmio Top Fisio pelo destaque na área de Podosturologia, que é o estudo da postura, da cabeça aos pés. ‘’Os conceitos de postura são passados para os alunos baseado nas cadeias musculares’’, explica Jecilene. Para ela, a área é ampla e muitos profissionais estão se especializando nisso.

Existem diversos cursos que ajudam na parte postural como: RPG (Reeducação Postural Global); Cadeias Musculares de GDS (Godelieve Dennis Stuff); Cadeias Musculares de Leopoldo Busquet. A avaliação e o tratamento dessa dor e de outros tipos são a Osteopatia e também o Maitland. ‘’O importante é a abordagem global do paciente. Observar o segmento do corpo. Se alguém sente dor, é preciso descobrir o que leva a esta dor’’, diz.

A Fisioterapia é conhecida pela não utilização de remédios. ‘’ Os fisioterapeutas usam as para a cura dessas dores. Eles modelam o corpo das pessoas com as mãos. Com isso, consegue-se um equilíbrio muscular e a conscientização corporal do paciente’’. Na opinião da professora, a Fisioterapia não é uma simples profissão, e sim, uma vocação, um dom de Deus. Ela utiliza esse dom ajudando as pessoas a tirar a dor e modela o corpo, o que ajuda na descoberta de outras dores.

Jecilene explicou que o corpo e a mente estão interligados e que, com essa conscientização corporal, é possível modificar parâmetros de pensamentos. ‘’Eu trabalho com crianças oriundas de favelas. Meus alunos comentam com naturalidade que viram alguém ser assassinado na esquina de uma rua ou ter ouvido tiros’’. Ela conta que uma criança que vive nesse tipo de realidade não possui a postura física correta, seu corpo não irá se desenvolver da maneira mais adequada devido à essas situações que mexem com o emocional de cada uma.

Jecilene Costa é professora de Fisioterapia da Unisanta, desenvolve o trabalho com postura há 12 anos, faz doutorado e defenderá sua tese no mês de novembro, na Unifesp. O tema defendido pela docente é sobre a postura física inadequadas das crianças atualmente. ‘’Às vezes, os pais não sabem qual a postura correta, por falta de orientação, por isso os filhos também não sabem como manter sua postura física’’, diz.

Matéria Especial

México 1968: manifestação que virou massacre


Os corpos amontoados foram recolhidos por um caminhão de lixo no dia seguinte


A Olimpíada estava chegando: faltavam apenas dez dias para o seu início. A expectativa dos mexicanos pelos Jogos Olímpicos de 1968 foi interrompida quando estudantes com o intuito de chamar a atenção do mundo, devido às competições esportivas, fizeram manifestações na Praça das Três Culturas em 2 de outubro, em Tlatelolco, um bairro tradicional ao Norte da Cidade do México. Uma tragédia estava para acontecer.
Meses antes, a estabilidade política do México já havia sido atingida pelas manifestações estudantis. Em seguida, militares, a pedido do presidente da República, Gustavo Díaz Ordaz, invadiram o campus da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), onde espancaram os estudantes, na tentativa de combater as manifestações. No dia 2 de outubro, os protestos se transformaram em greve, contra a invasão militar na Unam.
Trabalhadores acompanhados por suas mulheres e filhos, juntamente com os estudantes, foram em direção a um bloco de apartamentos situado à Praça das Três Culturas, com cravos vermelhos, pedindo liberdade. Ao entardecer, a polícia e os militares deram início a um massacre, atirando nos estudantes e ferindo outros que não participavam da manifestação. O massacre continuou durante a noite, quando soldados buscavam pelos prédios mais manifestantes.
Até hoje, não se sabe o número exato de mortos, entre estudantes, trabalhadores e crianças. Alguns tiveram ferimentos e uma boa parte foi detida. Algumas fontes apontam para mais de mil mortos, enquanto o governo afirmava que foram apenas quatro mortos e 20 feridos. Outra informação é de que, na explicação oficial do governo para o ocorrido, havia provocadores armados, que se misturaram aos manifestantes e iniciaram os disparos. A polícia, portanto, teria respondido como defesa.
"Os governos de Díaz Ordaz e seu ministro Luís Echeverría Álvarez sempre alegaram que o episódio de Tlatelolco foi uma resposta à ameaça de um movimento comunista internacional para ocupar o país”, afirma Wladir Dupont, jornalista brasileiro que viveu no México nas décadas de 60 e 70 e está radicado no país desde 1995. Tradutor de livros de Octavio Paz, Mario Vargas Llosa e William Faulkaner e ex-redator da antiga revista Visão e da Folha de S.Paulo, Dupont disse também que o movimento comunista no México à época não era forte e os jovens eram comandados por grandes intelectuais.
Um exemplo famoso, apontou, era o do engenheiro e jornalista Heberto Castillo, que participou do movimento estudantil em 1968 e, após ser afastado por mais de seis meses, conseguiu sua liberdade em 1971. “O protesto se deu pelo fato de os estudantes não conseguirem suportar o sistema autoritário mexicano, que vinha desde a revolução de l910”, comentou o jornalista, lembrando que o Partido Revolucionário Institucional (PRI), fundado em 1920, dominou com braço de ferro a política, a economia e a cultura do país até o ano de 2000. Segundo Dupont, os movimentos estudantis não tinham força suficiente para gerar uma crise nacional.
Sobre o motivo das manifestações, Dupont menciona o clima da Olimpíada para chamar a atenção do mundo. Para o jornalista, o massacre de Tlatelolco foi o pontapé inicial para outros movimentos importantes. Cita como exemplo a luta pela liberdade de imprensa, quando Echeverría, já como presidente da República, mandou empastelar o jornal Excelsior, que tinha uma posição muito crítica em relação ao governo.
Muitos jornalistas saíram da empresa e fundaram outros meios de comunicação, como a revista Proceso, considerada a mais importante. “Nunca mais a imprensa mexicana seria controlada como antes”, afirmou. Foi o candidato da oposição Vicente Fox quem acabou com o reinado do PRI nas eleições presidenciais de 2000, quebrando um domínio de 71 anos do partido. Com isso, a imprensa pôde ter liberdade para publicar o que quisesse, sem sofrer represálias do passado.
Em 1997, o Congresso Mexicano montou uma comissão para a investigação do caso. Algumas figuras políticas foram entrevistadas, tais como o antigo presidente da República Luis Echeverría Álvarez, que era ministro no governo de Diaz Ordaz em 1968. Echeverría disse que a ação militar foi planejada. Já em 2003, documentos da CIA, Pentágono, FBI e Casa Branca, publicados pelo National Security Archive, da George Washington University, deram conta da ajuda dos Estados Unidos no trabalho de segurança durante os Jogos Olímpicos de 1968.
O Pentágono forneceu equipamentos de comunicação, armas e munições. A agência de inteligência CIA, na Cidade do México, produziu relatórios diariamente, com o intuito de acompanhar as ações dos estudantes e do governo no período de julho a outubro. O presidente Echeverría foi condenado à prisão domiciliar em junho de 2006, mas foi libertado da acusação de genocídio no mês seguinte.

CARLOS FUENTES

Para descrever o que houve no México, o escritor Carlos Fuentes colocou sua experiência como testemunha do massacre de Tlatelolco no livro Em 68 – Paris, Praga e México, obra lançada no Brasil pela Editora Rocco, do Rio de Janeiro, como parte das comemorações dos 40 anos de Maio de 1968. Carlos Fuentes participou de três episódios marcantes naquele ano: as barricadas de Paris, em maio; a Primavera de Praga, em setembro; e o massacre de Tlatelolco, na Cidade do México, em outubro.
Segundo Fuentes, “a democracia mexicana não existiria se não fosse pelos acontecimentos estudantis”. Para ele, mesmo perdendo, os universitários trouxeram benefícios à comunidade mexicana a longo prazo.
No livro, Fuentes diz que “1968 foi um desses anos-constelação nos quais, sem razão imediatamente explicável, coincidem fatos, movimentos e personalidades inesperadas e separadas no espaço". Quando houve o massacre de Tlatelolco, Fuentes estava fora do país. Contudo, quando ficou sabendo do ocorrido, decidiu retornar imediatamente ao México. Para relembrar os 40 anos da tragédia em Tlatelolco, o escritor mexicano compilou três dos seus textos sobre o ano de 1968, formando o seu último livro.
Detalhes que não passam despercebidos

Frei Rozântimo não perdeu a compostura quando tentou explicar por que trajava roupas finas


Como todo jornalista precisa ser bastante observador em tudo o que acontece em sua volta, a ex-aluna da UNISANTA Paula Quagliato mostrou que questionar quando não se compreende, de forma ética e formal é um grande dever de um profissional de comunicação.
Era um exercício de fazer entrevista coletiva, e como convidado, uma figura religiosa muito querida na cidade: frei Rozântimo Antunes Costa. Um episódio curioso, porém, correto. Tudo corria bem, o franciscano falava sobre sua missão de fechar o Santuário do Valongo. Os alunos de jornalismo do ano de 98, estavam concentrados no que o Frei Rozântimo dizia. Até que Paula questionou o convidado sobre as roupas que vestia. Os franciscanos são desprovidos de bens materiais, por fazer voto de pobreza. Acontece, que não era isso que mostrava o frei. “Ele vestia calça da Fórum, camiseta social, estava todo engomadinho. Como uma pessoa que vive no mundo capitalista,poderia ter acesso a uma calça de grife?”, questiona. Paula confessa que foi a única a fazer a pergunta, mas depois os colegas comentaram sobre o assunto, concordando com detalhe abordado por ela.
Tentando se explicar, o franciscano disse que foi doação dos fiéis. “Ele não esperava a pergunta, porque era uma contradição com o discurso dele”,comenta . Paula disse que estava segura da pergunta e que acreditava no teor da imagem que o convidado representava. Frei Rozântimo era conhecido por ser muito vaidoso, além de ser jovem. Talvez uma explicação fosse que uma boa apresentação de sua imagem é recomendado para uma entrevista, mas o detalhe era pelo fato do religioso ser franciscano. A jornalista conta que os professores ficaram atordoados,porém, a pergunta foi sutil e delicada. “De maneira alguma quis ofendê-lo e ele também não me destratou na hora de responder”,diz.
Frei Rozântimo foi responsável pela restauração do Santuário do Valongo. Outro benefício para aquela local, foi a proibição do tráfego de caminhões pesados, pois com o peso e a má estrutura, a Estação do Valongo poderia desabar a qualquer momento. Sendo que, quando chegou à Santos em 93, sua missão era fechar a igreja , mas lutou muito para que isso não ocorresse. Muito pelo contrário, restaurou toda a área, que não estava boas condições.
Paula Qualgliato fez a matéria sobre o frei Rozântimo, que saiu no Primeira Impressão, na edição de março de 98. Antes de ingressar no jornalismo, por necessidade. Paula cursou Publicidade e Propaganda em São Paulo, na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP),mas não era aquilo que ela queria. Resolveu fazer Jornalismo. Em 96, foi a primeira apresentadora do jornal do meio-dia na TV Tribuna. Depois voltou para a TV Mar, onde ficou 7 anos. Fez campanha de João Paulo Tavares Papa, que na época era candidato à Prefeitura de Santos. Foi mestre de cerimônia na entrega das obras do Coliseu, do Aquário e das habitações na Zona Noroeste. “Foi algo recompensador principalmente na entrega de moradias à comunidades bem carentes”, afirma. Atualmente trabalha como assessora da Associação Comercial de Santos (ACS), também conhecida como a Casa do Empresário, pois as reuniões empresariais, tudo aquilo que tem como objetivo gerar crescimento para a cidade no ramo comercial, começa pela ACS.



Nossa
Senhora
de Guadalupe:
Protetora, Mãe, Gloriosa

My favorite Cartoon







Woody Woodpecker is an animated cartoon character produced by the Walter Lantz. Woody was created in 1940 by storyboard artist Ben "Bugs" Hardaway who had previously laid the groundwork for two other screwball characters, Bugs Bunny and Daffy Duck, at the Schlesinger/Warner Bros. studio in the late 1930s.

Woody was originally voiced by
Mel Blanc, who was succeeded by Ben Hardaway and later by Grace Stafford, wife of Walter Lantz. The character has only been revived since then for special productions and occasions, save for one new Saturday morning cartoon, The New Woody Woodpecker Show, for the Fox Network in the late 1990s/early 2000s.

Woody Woodpecker cartoons were first broadcast on television in 1957 under the title The Woody Woodpecker Show.


According to
Walter Lantz's press agent, the idea for Woody came during the producer's honeymoon with his wife, Gracie, in Sherwood Lake, California. A noisy woodpecker outside their cabin kept the couple awake at night, and when a heavy rain started, they learned that the bird had bored holes in their cabin's roof.

Woody Woodpecker first appeared in the film
Knock Knock on November 25, 1940. The cartoon ostensibly stars Andy Panda and his father, Papa Panda, but it is Woody who steals the show.

Woody was number 46 on
TV Guide's list of the 50 Greatest Cartoon Characters of All-Time in 2002 and 2003.


Woody Woodpecker came in at number 25 on
Animal Planet's list of The 50 Greatest Movie Animals in 2004.
Hospital comemora o dia do paciente com programação para todas as idades

É um dia pouco conhecido, mas que a partir de agora será lembrado a cada ano. 24 de junho é o dia do paciente. Para homenagear todos aqueles que consultam médicos ou profissionais da área de saúde, o Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva reservou uma programação especial nesse dia importante. Pela primeira vez, o local que recebe mais fluxo de pacientes, criou uma forma de agradecer a todos os que estão dentro do hospital, ou seja, internados e para aqueles que vêm se consultar, fazer exames. Sejam eles de pouca idade ou não, todos eles são especiais. “É uma data importante. Os pacientes são o foco de cada trabalho, de cada projeto que é desenvolvido. Tudo o que é feito, é em benefício deles, tanto para os pacientes externos, quanto para os internos (quem está internado). A programação é uma forma de entreter as pessoas que estão internadas”, disse a Assistente Social Fernanda de Freitas.
A programação pelo dia do paciente foi organizada pelo Grupo de Trabalho de Humanização, que faz parte do hospital. Depois de muita pesquisa e também com a colaboração da direção do hospital, o evento pôde ser organizado e realizado. Tudo começou com um gostoso lanche, fornecido pelo Serviço de Nutrição e Dietético do hospital, no laboratório. Quem foi fazer exame de sangue, não saiu com fome. Pôde fazer um lanche. Salgados e refrigerantes foram servidos para quem entrava ou saía do laboratório. Estavam em uma mesa, no lado de fora do laboratório. “O evento é uma forma de agradecimento a todos os pacientes, sejam eles de qualquer idade”, completou Daniela Câmara, representante do Grupo de Trabalho e Humanização e psicóloga.
O fluxo de pacientes foi grande, porém, não sabiam o porquê do lanche servido. Um exemplo foi o da secretária do lar Zeni Abreu da Silva. “Não sabia que era o dia do paciente. Amei o lanche, estava muito bom”. O aposentado José Donizete da Silva não estava muito por dentro do acontecimento, mas sabia da existência do dia do paciente. “Adorei, mas poderia ser assim todos os dias”, brincou. O também aposentado Wilson Guilherme Ferreira estava de saída quando se deparou com o lanche. “Eu estava saindo e estava com fome. Esse lanche veio em boa hora. Aproveitei a oportunidade para fazer um lanchinho. Sabia que era o dia era do paciente”.
No ambulatório, o lanche também foi servido. Já no setor de imagem, quem veio tirar raio-x, fazer tomografia, ultrasom ou endoscopia e gostar de doces, vai se esbaldar na mesa de guloseimas.
Quem esteve na parte de pediatria, maternidade, clínica médica masculina e feminina e na clínica cirúrgica teve uma tarde muito agradável, com muita emoção. A colaboradora do setor de comunicação do hospital e também cantora Nathália Etinger passou em cada setor convidando os pacientes a viajar pelo mundo da musica e se encantar com sua bela voz. Os estilos escolhidos foram Pop e MPB. É a chamada Musicoterapia, um tratamento que provou trazer bons resultados através da música para quem está em fase de tratamento ou recuperação. “O dia do paciente é todo dia, hoje é só um dia específico para comemorar, quebrar a rotina e trazer alegria para eles”, disse a cantora. As músicas selecionadas por ela foram: Bem que se quis- Marisa Monte; Amor Perfeito- Roberto Carlos, Coleção- Ivete Sangalo; Gostava tanto de Você- Tim Maia; Quero te encontrar- Kid Abelha. Funcionários e enfermeiras receberam uma mensagem de agradecimento Junto a eles, acompanhantes e os próprios pacientes apreciaram a bonita voz de Nathália, cantando em homenagem a todos. “Nós não estaríamos aqui se não fossem vocês”, completou Daniela Câmara. Em um dos quartos havia uma aniversariante que recebeu uma bonita homenagem com a música Alma Gêmea, de Fábio Jr.
A criançada também teve uma tarde muito especial e divertida. A brinquedoteca foi toda decorada para que o Arraiá fosse uma verdadeira festança. Com direito a pipoca, cachorro-quente, quadrilha e até um casamento pra lá de engraçado, onde o noivo deu tudo quanto foi desculpa para não casar e assistir aos jogos do Brasil. Coitada da noiva. O teatro foi feito por colaboradores do hospital, vestidos à caráter para divertir e animar a garotada. Entre sorrisos e muita timidez, as crianças também fizeram parte do teatro. Depois o lanche foi servido e todos puderam brincar nas barracas de pescaria, boca do palhaço, argolas e boliche. “Agradeço ao hospital e sua equipe por cuidarem de minha neta Kauane. Ela teve duas paradas cardíacas, estava com tétano foi transferida para cá pelo mesmo médico que cuidou dela em Santos. Ela está há 3 semanas aqui e foi muito bem cuidada” disse Agusta Santos de Souza, avó de Kauana. Estava feliz ao ver que a neta brincou e dançou junto com a quadrilha, que teve uma tarde diferente e agradável, fora da rotina dura de um hospital.
Reunião aprova tombamento do Cemitério Israelita

Abrigo de restos mortais, de belezas de túmulos, esculturas. Onde o silencio e o luto zelam por aqueles que partiram. Abrigo também de histórias, personagens, de uma cultura rica em fatos importantes que o tempo jamais deixará morrer. E realmente não vão. O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural da cidade – Condepac deu o pontapé inicial para o tombamento como patrimonio do Cemitério Israelita.
Em uma reunião realizada nesta segunda-feira entre conselheiros do Condepac, a secretária de Cultura e Turismo, Patrícia Campinas, os conselheiros Augusto Muniz Campos (vice-presidente), Maria do Carmo Araújo Amaral (1º Secretária), Rubens Alves de Brito (coord. do órgão Técnico de Apoio) e José Fabiano Madeira com representantes da Associação Chevra Kadisha, responsável pela administração dos cemitérios israelitas em São Paulo, como Roney Cytrynowicz.
Com a aceitação de todos, o Cemitério Israelita será tombado ainda este ano. “É brilhante a idéia de conservar os ‘campos-santos’ como patrimônios culturais, pois reconta a história da imigração judaica, e reconhece o trabalho de preservação feito por nós”, afirmou o vice-presidente da Associação, Rubens Muszkat.
Dentro de seus 800 m quadrados estão 75 sepulturas em granito, onde estão sepultados 20 homens e 55 mulheres. O número maior de mulheres se deve ao fato de que no início do século XX, muitas mulheres judias, conhecidas como “polacas”, deixaram o leste europeu, dominado pelo anti-semitismo buscando melhores condições de vida prometidas com o casamento. Entretanto, não tiveram sorte encontrando dor e sofrimento, pois sofriam exploração sexual . O tempo das lápides também é algo interessante. A mais antiga é de 1924 e a mais recente é de 1966.
Desde 1923, a Associação Chevra Kadisha administra os cemitérios israelitas do estado de São Paulo,assim como de Embu, Vila Mariana e Santana. Em 1996, encontrado abandonado, cheio de imperfeições que o tempo (anos), chuvas, falta de cuidados, entre outros fatores, o Cemiterio Israelita foi restaurado. Um cemitério abandonado deu lugar para um outro cemitério bem diferente, com matzeivot,ou seja, com túmulos consertados, jardins, ruas pavimentadas, um local especial para acender velas, construção de um lavatório, além da colocação de uma placa no portão principal. A reinauguração do cemitério foi feita em 1997.
Segundo presidente do Condepac, Welington Borges, é preciso aguardar a assinatura do decreto pela prefeita Márcia Rosa para que haja o tombamento. A previsão está para agosto. Faz parte do reconhecimento do local como patrimônio cultural. O próximo passo é anexar informações e laudos técnicos que comprovem a importância histórica e cultural do lugar. Feito isso, o documento seguirá para o Executivo. Será implantado o Projeto de Educação Patrimonial, para que o local seja visitado
Cubatão faz sua parte e valoriza a história judaica no Brasil, principalmente a imigração. São poucos os patrimônios históricos judaicos no Brasil. Dois estão situados no Rio de Janeiro: Cemitério de Inhaúmas e o Memorial Judaico, em Vassouras. Outro fica em Recife, o prédio da antiga Sinagoga.





Aposentado nutre paixão por discos

O passado não volta, mas preservá-lo é uma forma de voltar aos velhos tempos, lembrar de bons momentos, lembranças que serão guardadas de diversas formas, cada um a sua maneira. Fotografias, filmes, objetos, cartas, enfim, não importa o que seja, o que vale é o sentimento que representa para cada um. ‘’Quem vive de passado é museu’’, assim diz o ditado. Relembrar o passado não é se esquecer de viver, e sim, guardar lembranças de tempos antigos, mas sempre com os pés no chão, olhando para o presente.
Colecionar discos também é uma forma de se preservar o passado. O aposentado Sinézio Delgado Martins guarda essas ‘’relíquias’’ desde o final dos anos 70, quando se interessou pela música brasileira, música sertaneja, de raiz. ‘’Para mim, a música não tem idade, e sim, qualidade’’, disse.
Sinézio adquire os discos comprando e ganhando de pessoas quando querem se desfazer, ou quando vão jogar fora. Ele tem cerca de 1300 Lp’s de diversos estilos musicais como sertanejo, caipira, anos 60, 70 e 80. Tudo muito bem guardado em estantes localizadas em um quarto especial nos fundos de sua casa reservado para esses tesouros e outros objetos de seu Sinézio. Dois toca discos estão nesse quarto. O terceiro está na cozinha. As plantas, como um bonito pé de acerola, bananeira também embelezam o quintal grande de seu Sinézio. Os guardiões do quintal são dois cachorrinhos simpáticos que brincam e brigam ao mesmo tempo. Sinézio também gosta muito da compania dos animais.
Disse também que é fã da música brasileira. Entre alguns exemplos de artistas, seu Sinézio possui discos de Alvarenga e Ranchinho, do seresteiro Francisco Alves, considerado o ‘’rei da voz’’, dos também seresteiros Francisco e Petrônio, de Silvio Caldas, Altemar Dutra, Pixinguinha, Clara Nunes, Dalva de Oliveira, Raul de Barros, considerado o maior trombonista do Brasil, Demônios da Garoa. ‘’Gosto apenas no estilo de música da banda, porque o nome, não me agrada’’, brincou. Ele também possui discos de Waldir Azevedo, Emilinha Borba, Ataúfo Alves, Ermelinda Pedroso Rodríguez D'Almeida, mais conhecida como Perla, que segundo seu Sinézio, é um grande admirador da cantora. Outros artistas também se destacam nessa grande coleção como Tião Carreiro e Pardinho Tonico e Tinoco, Luís Gonzaga, o rei do baião, Ary barroso, Nelson Gonçalves, banda da Polícia Militar, banda dos Bombeiros de Minas Gerais, banda da Guarda Civil, banda da Força Pública, Altamiro Carrilho, considerado maior flautista do Brasil, Mário Zan, sanfoneiro muito conhecido, além de músicas orquestradas como Ray Conniff e Maurice Ravel .
Também possui um disco que conta a história do aparecimento de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba, encontrada partida em duas partes por um pescador.
Músicas evangélicas antigas também fazem parte de sua longa coleção. Ao todo, são 400 discos evangélicos. Entre os artistas estão Feliciano Amaral, Cecília de Souza, Edgar Martins, Otoniel e Eziel (falecidos em um acidente de carro). O folclore português também é apreciado por Seu Sinézio. Roberto Leal é um exemplo deles.
A paixão pela música não veio somente com a coleção de discos. Seu Sinézio tocou clarinete na banda Assembléia de Deus em Volta Redonda nos anos de 1958 a 1962. Também tocou na banda Assembléia de Deus de Cubatão durante 18 anos. Outra banda foi a da Prefeitura com o maestro Roberto. Nessa banda, tocou baixo tuba.
Seu Sinézio tem uma história de muitos anos com a cidade de Cubatão. Aos 69 anos de idade, viúvo, pai de 4 filhos e morador há 48 anos, foi vereador de 1983 a 1992, na época do presidente Pedro Hildebrando Costa. Também trabalhou 6 anos como Assessor de Oswaldo Justo, quando foi deputado estadual de 93 a 99. ‘’Admirava o trabalho dele e a sua personalidade. Ele era um político de tradição, um homem íntegro, ’’ contou.
Todos os dias Sinézio gosta de ouvir seus discos. Ele também possui fitas cassetes. Seu programa preferido de domingo é assistir Inezita Barroso e Rolando Boldrin na Tv Cultura. Gosta também das notícias de rádio. Se sente bem em mostrar sua coleção aos amigos e só empresta para aqueles que tiverem realmente um cuidado especial.
Atualmente é Diretor do Sindicato Nacional dos Aposentados de Cubatão e São Vicente. ‘’Nossa luta é para recuperar o poder de compras dos aposentados. Além de ser pouco o aumento que foi aprovado, 7,72%, ainda existem ameaças do governo em vetá-lo’’, concluiu.

Comunidade Portuguesa em festa


“É uma casa portuguesa com certeza. É com certeza uma casa portuguesa”. A bela canção de Amália Rodrigues interpretada pelas simpáticas integrantes do Coral da 3ª Idade Raízes da Serra fechou a cerimônia de homenagem ao Dia de Portugal, Dia de Camões, importante poeta português e dia das comunidades portuguesas, realizado no dia de 10 de junho na Praça Portugal. Os dois países se uniram para celebrar a união dos laços entre portugueses e brasileiros.
O evento iniciou com a execução dos Hinos Nacional Brasileiro, de Portugal e de Cubatão, além do hasteamento das principais bandeiras: O vice-prefeito de Cubatão Arlindo Fagundes Filho, representando a prefeita Márcia Rosa hasteou a bandeira do Brasil, o Cônsul de Portugal em Santos, Armênio Mendes fez as honras à bandeira de Portugal, a bandeira de São Paulo foi hasteada pelo chefe de gabinete Gerson Alberto Guimarães, o presidente da Associação Luso Brasileira de Cubatão, Armando Campinas Reis hasteou a bandeira da província de Aveiro, seguido do novo presidente eleito da Associação Luso Brasileira de Cubatão, Henrique Marcelo de Souza, que hasteou a bandeira de Cubatão.
Após a execução dos hinos, os convidados colocaram flores no monumento em homenagem à Luiz Vaz de Camões, falecido em 1580. Em seguida, o Coral Raízes da Serra regida pela Maestrina Sandra Diogo Moço interpretou as músicas Foi Deus, de Amália Rodrigues, Canção do Mar, de Dulce Pontes e Casa Portuguesa, também de Amália Rodrigues. Integrante do coral há 19 anos, Isabel Martins de Freitas contou que ficou viúva e não saía de casa de jeito algum. Ficava em casa, sozinha, mas sempre cantando. Com o apoio da filha, hoje participa do coral, joga vôlei e também marca presença no grupo de teatro. ”Não paro mais em casa”, brincou.
A homenagem também comemorou os 4 anos de existência da Associação Luso Brasileira de Cubatão. Fundada em 2006, seu principal objetivo é dar continuidade ao reforço dos laços das comunidades portuguesas. “Mário Jorge de Oliveira, Antonio Ferreira Duarte e Manuel Alves Fernandes faziam esse trabalho de unir as comunidades há 25 anos. Tivemos a adesão de 150 portugueses, ou seja, pessoas que cultivam as raízes e não esquecem os feitos dos seus antepassados’’, disse o presidente da Associação, Armando Campinas.
Ele também homenageou Armênio Mendes pelo seu trabalho realizado no Consulado Português em Santos, o 2º no Brasil, sobre o documento de dupla cidadania, um direito de todo descendente de português. Dois anos era o tempo que demorava até documento ficar pronto. Havia muito transtorno, que fez com que muitas pessoas deixassem de ser cidadãos portugueses. Atualmente, o processo está mais rápido. Em 15 dias é possível retirar o passaporte português. O requerimento para entrada da dupla cidadania sai em 2, 3 meses. ‘’Uma homenagem justa para um homem que mudou a história do Consulado Português”, finalizou.
O Consul de Portugal em Santos, Armênio Mendes recebeu uma placa e disse estar orgulhoso por estar em Cubatão, agradecendo o convite deste ano, pois em 2009 não pôde comparecer à cerimônia. “É um orgulho para nós portugueses nesse dia. Um país pequeno, mas com grandes feitos. Os portugueses foram em busca de aventuras e não tiveram medo de perderem suas vidas. Devemos muito a essa terra, pois a qualidade de desenvolvimento que o Brasil tem nos dá orgulho por ter sido descoberta pelos portugueses”, disse. Se mostrou surpreso quando chegou a Cubatão e soube que a comunidade portuguesa é grande. Armênio contou que no consulado estão inscritos 33.000 portugueses e que por dia, são atendidas 70 pessoas. Ao longo de sua gestão, de 15 meses, 2.000 passaportes foram tirados e mais de 1.000 documentos de cidadania portuguesa foram entregues. “Renasceu a esperança das pessoas buscarem pela cidadania portuguesa” comentou.
O chefe de gabinete Gerson Rozo, também presente na cerimônia, referiu-se à Camões como excelência de representação para o povo português, além de símbolo da pátria. “Os portugueses atravessaram o mar desconhecido para descobrir novas terras e se tornaram uma potência no desenvolvimento naval”, explicou. Para ele, a grande vitória foi conquistada pelas pessoas que voltaram ao consulado e exigiram seus direitos, a dupla cidadania.
A posse do novo presidente da Associação Luso Brasileira de Cubatão, Henrique Marcelo, será realizada hoje( sexta-feira) durante o Baile da Associação Luso Brasileira de Cubatão, no Bloco Cultural, que fica na Praça dos Emancipadores s/nº às 21 horas.
Neto de portugueses da província de Aveiro, o novo presidente pensa em unir ainda mais portugueses e brasileiros. A Copa deste ano é uma boa oportunidade, quando o Brasil enfrentará Portugal no dia 25/06. ‘’Penso em reunir todos no Bloco Cultural para torcer juntos e fazer uma grande festa. “, disse.
Após a cerimônia, todos se dirigiram para O Bloco Cultural para prestigiar a apresentação musical de Amaury Fontes.
Quem chegou ao Brasil na década de 50, por exemplo, também veio prestigiar a comemoração. É o caso do comerciante Sirvino Julião da Silva. Está no Brasil há 59 anos, veio de Aveiro para cá em 1953. Pra ele, Brasil e Portugal representam países irmãos. “Já fui 5 vezes à Portugal. Gosto de alugar uma casa na praia e visitar meus parentes em Aveiro. Fico uns 2, 3 meses lá”, contou. Disse também que a primeira vez que foi à Portugal, em 1989, o passaporte demorou 3 meses para sair. E que agora as coisas evoluíram muito e ficou mais fácil de retirar o passaporte para ir à Portugal.



"Lá vêm as noivas’’...

Casamento Comunitário 2010 emociona casais e convidados
Por Marisol de Andrade e Liliana Caldeira

Ansiedade, nervosismo, tranqüilidade. O sentimento pouco importa, o mais importante naquele momento era a alegria de realizar um sonho. Aquilo que toda mulher deseja quando encontra alguém especial, porém muitas vezes, as condições financeiras dificultam a realização desse sonho especial. Isso acabou. Quem quer se casar, mesmo sem ter dinheiro para festas e outras despesas, pode oficializar a união com a pessoa amada, sem pagar nada.
Para isso existe o casamento comunitário. Onde os casais oficializam a união de amor sem ter muitas despesas. O Casamento Comunitário 2010, aconteceu no dia 29 de maio no Ginásio Castelo Branco e reuniu centenas de casais de várias idades, com histórias diferentes, mas com mesmo objetivo: casar. O evento contou com uma bela decoração, tapete vermelho, flores e, as noivas estavam como manda o figurino. Vestidos brancos de todos os tipos. Outras já optaram por outras cores para a vestimenta, mas não fazia diferença, pois o dia e o momento tão especiais não tinham regras.
A prefeita de Cubatão Márcia Rosa esteve na cerimônia e cumprimentou os casais que iriam subir no palco e oficializar o amor. ‘’Quando eu entrei, conversei com um casal e perguntei se eles iriam se casar. Responderam que iriam se casar no ano que vem, pois estavam casando os três filhos naquele dia’’, contou.
Casais felizes, cada um com sua história e seu tempo de união. Alguns já possuem filhos com seus parceiros atuais e um sonho realizado. É o caso de Jonilda Cintra Silva , de 26 anos e Josias Pereira, de 29. Estão juntos há 8 anos e estavam no casamento comunitário, por iniciativa de Jonilda. ‘’Fiquei bastante assustado quando ela disse que iríamos formalizar o casamento’’, contou o noivo. Eles eram vizinhos e conversavam pouco. Um dia Josias tomou coragem e foi até a casa de Jonilda chamá-la pra sair, mas ela sempre dizia não. Ele não desistiu e ficou uma semana tentando chamar Jonilda pra sair. ’’Todos os dias ele estava lá me chamando pra sair’’, disse Jonilda. Até que ela aceitou e os dois começaram a namorar em dezembro de 2002. O namoro durou 3 meses. Depois, o casal resolveu morar junto. A aceitação dos pais com o casamento foi boa porque como eram vizinhos, todos já se conheciam. O casal tem 2 filhos. Kamilly de 8 anos e Gustavo de 5 anos. Jonilda se queixa que o noivo sai muito com os amigos e espera que depois de casados oficialmente, Josias seja mais caseiro. Já o noivo espera que Jonilda seja mais paciente porque ela é muito nervosa, explosiva.
No caso de Lilian Lopez de 26 anos e Tiago Rodrigues de 25, ela também teve a iniciativa de formalizar a união. Os dois moravam no mesmo bairro e já se gostavam, porém, nenhum dos dois admitia o sentimento um pelo outro. Ele a convidou pra sair e com 2 dias, já estavam namorando. Moram juntos há 3 anos e suas famílias também se conheciam e por, isso a boa aceitação. ‘’Esperamos fidelidade, respeito depois do casamento oficializado’’, disse Lilian. Os dois são caseiros e Tiago ajuda nas tarefas domésticas e também sabe cozinhar.
Não são somente os jovens que possuem o desejo de casar. Roque José Alencar de 61 anos e Keila Alencar, de 52 também estavam no evento para oficializar a união de 20 anos. O casal tem uma filha, Raísa, de 20 anos. ‘’Minha filha estava na internet e viu que haveria o casamento comunitário. Então resolvi que iria me casar este ano’’, contou Keila. Ela também tem outro filho, de seu outro casamento, Fábio de 32 anos, que possui um bom relacionamento com Raísa.
Representantes da Federação Paulista de Capoeira ganham prêmio
Roupa branca, pés descalços, formato de roda, a cantoria iniciada com o som inconfundível de um berimbau, finalizado por um cumprimento iniciam uma disputa. Mas não é uma disputa com morte e sangue, não. E nem há um vencedor ou um perdedor. É uma disputa de paz, um jogo que mistura dança, música, arte marcial, esporte. Partes do corpo como mãos, pés, cabeça, joelhos fazem acrobacias no ar ao som das batidas dos atabaques, pandeiros e do famoso berimbau, em algumas canções unidas com o refrão: ‘’Paranauê, Paranauê, Paraná’’. Cada canção trata de diferentes assuntos do cotidiano, sobre seus mestres e o dia a dia de pessoas simples.
A capoeira está no Brasil desde o século XVI e é muito conhecida na cidade de Salvador, na Bahia. A cidade de Cubatão também faz parte dessa história de aprendizado, educação, uma prática esportiva que é 100% brasileira. E mais um orgulho para a cidade ter dois exemplos de dedicação, luta, humildade e força de vontade. Fábio de Oliveira Reis, o mestre Cabrito e Marivaldo Souza Matos, o professor Coelho são exatamente esse tipo de exemplo. Com experiência na capoeira há mais de 20 anos e com trabalho que realizam com crianças, adolescentes, adultos, com muita dedicação, suor e o mais importante, a paixão pelo esporte, foram nomeados Diretores Regionais da Cidade de Cubatão, representando a Federação Paulista de Capoeira. A solenidade aconteceu no dia 30 de maio, na Câmara Municipal de Osasco. Estiveram presentes no evento o presidente da Câmara de Osasco, Osvaldo Verginio, o presidente e o vice-presidente da Federação Paulista de Capoeira, professor mestre Ronaldo Rogério Souza e professor mestre João Moreira, o presidente da Confederação Internacional de Capoeira, mestre Valdenor, o presidente da Federação Brasileira de Capoeira, mestre Marcial e um dos fundadores da Federação Paulista, em 1974 e também primeiro mestre de capoeira a dar aulas dentro de uma universidade no país, Professor Mestre Gladson. Até hoje, Gladson desenvolve esse trabalho dentro da Universidade de São Paulo (USP).
Mestre Cabrito e o professor Coelho pertencem ao grupo de capoeira Meninos Guerreiros, que começou na antiga Vila Parisi, hoje o Ecopatio, que tem como fundador e presidente José Geraldo de Oliveira, o mestre Torrado. A coordenação dos trabalhos fica por conta do André Luiz dos Santos, o mestre Gafanhoto. ‘’O grupo é um trabalho social, voluntário, para crianças a partir 4 anos, até onde o corpo agüentar’’, brinca mestre Cabrito. O objetivo do trabalho é trazer os meninos para o lado bom da vida, ou seja, tirar as crianças da rua, da violência, das drogas, mas não tirá-las das ruas para perder a infância, algo que é comum hoje em dia. ‘’Atendemos 280 crianças nas 12 academias que possuem no município’’, contou mestre Cabrito.
Segundo ele, para uma criança, a capoeira traz benefícios por trabalhar com disciplina, coordenação motora, lateralidade, musicabilidade. Para o mestre, é um complemento da educação dada pelos pais, que apreciam o esporte e seus benefícios, porque os filhos passam a ter um rendimento melhor na escola. ‘’Para participar do grupo, a criança necessita estar matriculada em uma escola’’, explicou.
O treinamento acontece duas vezes por semana, durante três horas e as turmas são mistas. Os problemas como violência, abuso sexual, ausência dos pais, é facilmente identificada com a prática da capoeira. Quando isso ocorre, mestre Cabrito e professor Coelho conversam com os pais da criança e os aconselham a encaminhar a criança para o Conselho Tutelar.
Quando acontecem os eventos esportivos, a Prefeitura, o Semes, o Semas (Secretaria Municipal de Assistencia Social) e a Seduc (Secretaria de Educação) ajudam com transporte, espaço, alimentação, uniforme. ’’Encontramos dificuldades, depois que nos registramos no CNPJ, o apoio foi mais fácil’’, explicou mestre Cabrito.
O grupo participou pela primeira vez de um torneio oficial, foi na Copa Riberão Pires de Capoeira, que aconteceu no dia 16 de maio. Levaram 15 atletas e trouxeram 6 medalhas. Duas de ouro com os atletas Mayara e Denis; Duas de prata com as atletas Daira e Jamile e duas de bronze com Joselito e Sara. Ficaram em 5º lugar na classificação geral entre as 18 academias participantes. Segundo mestre Cabrito, o torneio foi uma preparação para o Campeonato Paulista de Capoeira que acontecerá em novembro deste ano, em São Paulo. De acordo com mestre Cabrito, 30 atletas estarão no campeonato.
O trabalho do grupo Meninos Guerreiros também está na cidade de São Vicente, nos bairros: Quarentenário, Rio Branco, Humaitá e Pernambuco, na cidade de Bom Jardim. As academias estão com matrículas abertas. Os interessados devem procurar os núcleos da cidade de Cubatão: Cota 200, U.M.E Alagoas – Fabril, Pilões ,ao lado da sede da Associação dos Moradores de Pilões, Vila Esperança – ONG Cubatão de bem com o mangue, Ilhabela ,na Associação dos Moradores de Ilhabela, Costa Muniz, na Associação de Moradores de Costa Muniz, Vila São José, no Centro Comunitário Vila São José, Bolsão 8, na Academia do Povo, Bolsão 9, na Associação de Moradores do Bolsão 9, Casqueiro, no Conjunto Habitacional São Judas Tadeu e n Sociedade Melhoramentos do Casqueiro (Someca), Vila dos Pescadores e U.M.E Colégio Princesa Isabel, Costa e Silva.
O grupo é formado por familiares de mestre Cabrito. Mestre Geraldo é tio, mestre André, mestre Beto, contra-mestre Pavão, contra-mestre Tatinha e contra-mestre Tabu são primos.
Com a função de diretores, Fábio de Oliveira e Marivaldo Souza pretendem unir mais ainda os grupos de capoeira que existem em Cubatão.’’Através da Iniciativa Privada, do Poder Público ter um suporte melhor e continuar a implantar a capoeira nas escolas, nas associações de moradores’’, finalizou professor Coelho.
Cubatão está pronta para a Copa


Hoje é o dia! Prepare a pipoca, as cadeiras, a família, cachorro, papagaio, periquito, a vizinhança toda e principalmente o coração. A cada quatro anos o Brasil inteiro costumar parar para ver o maior espetáculo esportivo da Terra: a Copa do Mundo de futebol. Neste ano, principalmente, parece que a gente ficou contando os dias para que o grande dia chegasse. E, finalmente, chegou. Pela primeira vez, o continente africano receberá um campeonato deste porte, com sede na África do Sul. Os jogos começam hoje (11), mas a abertura aconteceu ontem, no Orlando Stadium, na capital Johannesburgo, com apresentações de Shakira, Black Eyed Peas, Juanes, John Legend e Alicia Keys, além dos anfitriões Vusi Mahlasela, BLK JKS e The Parlotones, entre outros artistas. A abertura também contou com a presença do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela. A primeira partida começa com África do Sul e México, às 11 horas. O Brasil, que faz parte do grupo G, estréia no dia 15, contra a Coreia do Norte, mas também enfrentará a Costa do Marfim e Portugal.
Aquecimento no comércio cubatense
A Copa não movimenta apenas o turismo local, mas aquece, consequemente, a economia global. Desde bandeirinhas a televisores, vários segmentos faturam a mais do que em outras épocas. Em Cubatão, vários comércios se prepararam para a Copa e esperam vender mais principalmente quando o Brasil começar a jogar. Segundo o gerente do Bazar Estrelas, Manoel Martins, há dois meses a loja já estava vendendo camisetas e depois começou a bandeiras, cornetas, entre outros produtos que compõem o figurino de um torcedor. “Já não temos mais nenhum estoque desses produtos, apenas o que está na loja”, afirma. Na sua opinião, o que mais tem saído são as camisetas e as bandeiras de pano. Também é possível encontrar chinelos, gorros, adesivos e fitas para decorar as ruas.
O período de jogos também é um motivo para entrar na moda feminina. Além das tradicionais camisetas, é possível encontrar bijouterias, esmaltes e até roupas íntimas. Na Loja das Calcinhas, a gerente Janete Gonzaga afirma que a mulherada vem comprando lingeries verde-amarelas ou com a bandeira do Brasil. O mais inusitado é a fantasia de torcedora. “A fantasia está agradando bastante. Até agora vendemos dez, mas o número vai aumentar a partir do primeiro jogo do Brasil”, afirma Janete. Quanto aos acessórios, a gerente da Arte Moderna, Ana Angélica, fez questão de trazer à loja peças que ela considera mais “finas”. “Além das pulseiras de plástico e das presilhas, temos também colares com strass, brincos de metal, entre outros. Percebemos que as mulheres não querem usá-los apenas para assistir aos jogos, mas também para sair e ficar bonita independentemente do momento”, diz.
A comerciante Cristina Martins está muito confiante de que o Brasil vai jogar bem. Para ela, o Hexa será nosso. “A festa é algo que o povo brasileiro gosta. É a época em que o povo se alegra porque brasileiro é um povo festeiro”, brincou. As vendas dos utensílios da copa como bandeiras, tiaras, bonés estão boas. “Vendi bastante”, comemora a vendedora da Betsda Bazar, no Jardim Nova República. Segundo ela, a Copa traz uma expectativa melhor de vida, pois sai da monotonia. A cidade e a rua ficam bem mais animadas.
Outra loja que também se preparou é a Lucila Bijouterias. A balconista Aline Ribeiro da Silva conta que a loja está oferecendo desde bandeiras a bolsas. “As clientes também procuram por esmaltes com as cores da bandeiras, já que as cores fortes também estão na moda”, afirma. É possível encontrar presilhas, elásticos para cabelo, faixas, brincos, entre outros acessórios.

Ruas de Cubatão em ritmo de Copa
Vai começar a festa. Está tudo pronto. Cubatão também. Ruas enfeitadas, torcedores animados, ansiosos e confiantes no time do técnico Dunga. Brasileiros que não vêm a hora de começar e ver o país do coração entrar em campo e trazer o Hexa pra casa.
Jardim Nova República – A animação contagia os moradores dos bairros verde-amarelos. Um exemplo bem decorado e de torcedores bem animados para essa festa é o Jardim Nova República. A rua Jaime Duarte, antiga rua 5 está bem preparada e a decoração está quase pronta. A grande artista desse ano na rua é a moradora e cantora de forró Marizete Ferreira. Alegria e animação para pintar a calçada não faltaram em Marizete. “A rua está animada para ver o Brasil ganhar a Copa”, comentou. Toda época de copa é a mesma coisa, os vizinhos se reúnem e um grupo de moradores pinta a rua. “Reuniremos os vizinhos para assistirem aos jogos. Faremos festa junina com direito a muito forró”, brincou. Na opinião de Marizete, Robinho e Kaká farão muitos gols para o Brasil.
O professor de computação, e também morador, Thiago dos Anjos Silva, ajudou na decoração da rua. “O Brasil vai se sair bem porque fez um ótimo trabalho nos amistosos. Estávamos na dúvida de pintar a rua, mas como o Brasil se saiu bem, resolvemos pintar”, brincou. Para ele, a Copa é uma festa bonita e a rua fica mais animada, além da cidade. E isso só acontece de quatro em quatro anos. Os artilheiros, em sua opinião, serão Robinho e Kaká.
A moradora e doméstica Arlinda de Jesus estava muito alegre ao pintar a sua rua. “Espero que o Brasil jogue bem. Até o último momento, tem que ser confiante”, disse. Para ela, é uma festa bonita, onde os vizinhos estarão reunidos para torcer e comemorar. Seu palpite como artilheiro é o Robinho.
A estudante Cristiane Nascimento acha que Dunga fez uma boa escolha para o time. “Vai ser uma festa, porque os vizinhos se reúnem e a cada gol, uma golada”, brincou. Para ela a cidade e a rua ficam mais animadas e em cada canto existe um grupo pintando, torcendo. Este ano, os moradores dos fundos se uniram para comprar o material e enfeitar a rua com as cores verde e amarelo. Cada um faz uma coisa, um desenha e o outro pinta. Segundo ela, a iniciativa de enfeitar a rua é boa. Seu palpite ficou com Luís Fabiano e Robinho.
O estudante Rodrigo Guedes, morador da rua Jorge Farah, também no Jardim Nova República acredita no bom desempenho do Brasil e espera o Hexa. “É a primeira vez que ajudo a pintar essa rua, mas ela já foi pintada várias vezes em época de Copa. Todos se reuniram deram uma quantia para comprar tinta, pincel”, contou. Para ele a festa da Copa é legal para reunir o pessoal da rua, assistir os jogos e assim, ver o Brasil sair campeão. Em sua opinião, a cidade fica diferente nessa época, as ruas ficam mais bonitas. Seu palpite também é de Robinho.
O também estudante Gilson Júnior tem a confiança de que o Brasil será hexacampeão. Ele gosta de ver a rua pintada, pois ela fica mais elegante, mais alegre. “A festa da Copa é animadaa, pois todos se divertem”, disse. Kaká e Robinho são seus palpites para os melhores gols.
Vila São José – A rua Armando Marques Lourenço, na Vila São José, também estava decorada e preparada para torcer pelo Brasil. A comerciária e moradora Lucinéia Salazar contou que quem pintou a rua esse ano, foi seu filho Kauê, de 11 anos, Rubens Salazar, irmão de Lucinéia, amigos de Kauê e também o vizinho da frente, seu Xavier. Rubens e Xavier compraram as tintas a enfeitaram a rua. Em sua opinião, o Brasil vai jogar bem e a rua fica mais bonita. Toda vez que tem Copa, pintam a rua. “Fui a Minas Gerais, aproveitei e trouxe muitas coisas da Copa para meu filho. Trouxe cornetas, uma grande e outra pequena, uma peruca de moicano verde e amarelo, pulseira, spray de cabelo também verde e amarelo’’, contou. Para ela, Robinho fará muitos gols.
O filho de Lucinéia, Kauê Salazar, de 11 anos contou que sempre pintou a rua, para ela ficar bonita. “Fiquei totalmente pintado de verde e amarelo”, brincou. Kauê, com ajuda do tio e de um amigo pintou a bandeira brasileira e escreveu “Rumo ao Hexa”. Na opinião de Kauê, o Brasil jogará bem e Robinho será o artilheiro. Disse também que na outra Copa também pintou a rua. “Mesmo se o Brasil perder, o que importa é torcer”.
Fabrício Araújo, de 13 anos, amigo de Kauê também ajudou a pintar a rua. “Foi a primeira vez que pintei a rua. Foi bem legal, eu gostei”, disse. Também confia no bom desempenho do Brasil e torce para Robinho fazer muitos gols.

Moradores dão seus palpites
Percorremos a avenida Nove de Abril para saber o que alguns cubatenses pensam sobre o desempenho do Brasil na Copa e quem eles acham que será o campeão. A maioria quer ver o Brasil na final com a Argentina.
Heleno Severino Braz, montador rigger, 49 anos
Estou confiante de que o Brasil irá ganhar. Também confio no Dunga. Acho que o Brasil chega à final com a Argentina e ganha de 3 a 1.

Sérgio Ribeiro Andrade, decorador, 32
Pra mim o capitão Dunga é um diferencial. Ele está preparado para ir à Copa, apesar de que ele deveria ter convocado o Ronaldinho Gaúcho. Mas acredito que o Robinho fará uma grande atuação. Se o Brasil chegar à final, quero que jogue contra a Argentina, para ganhar de 3 a 0. Isso dá um sabor diferente à nossa vitória.

Nelson de Souza Lopes, autônomo, 53 anos
Sempre tenho fé de que o Brasil vai ganhar, mas racionalmente acho que só chega nas oitavas de final, pois eu aposto mesmo é na Itália. Mas, se chegar, quero ver o Brasil ser hexa contra a Argentina, de 2 a 1. E ainda acho que o Dunga deveria levar o Ganso e o Neymar. Na verdade, acho que todo o brasileiro deveria também participar da escolha, assim como a gente vota em um político.

Josivaldo Barbosa, enfermeiro, 48 anos
Eu acho que o Dunga deveria ter escalado Gaúcho, Roberto Carlos e Adriano. GRafiti ainda não está preparado. Mas pela experiência do Dunga, acho que o Brasil poderá jogar bem, porém fica nas oitavas, pois acho que a Espanha é mais forte. Mas a gente tem que acreditar sempre no Brasil, ganhando obviamente da Argentina, numa disputa bem acirrada, de 1 a 0.

Cláudio Luiz Mendes, motorista, 44 anos
Eu acho que o Brasil não passa das quartas de final e quem tem grandes chances de ganhar é Argentina, Alemanha ou Espanha. O Dunga precisa se preocupar com a armação do meio campo. Prefiro que o Brasil perca nas quartas do que na final, é menos dolorido pra nós.

Rita Leite Bezerra Damasceno, comerciante, 42 anos
Sinceramente não sei quem vai ganhar, mas vou torcer para o Brasil ser hexa e ainda ganhar da Argentina.

Maria Leite Ferreira, comerciante, 45 anos
Acho que o Brasil está pronto realizar boas partidas e chegar à final. Quero vê-lo ganhar da África do Sul, assim como ele ganhou da Alemanha na Copa de 2002.

Dengue perde força em Cubatão

Um inseto de nome um pouco complicado deu muito trabalho pra cidade de Cubatão e outras regiões da Baixada, além de outros estados do Brasil. Sua doença se alastrou provocando caos e muita dor para parentes e amigos daqueles que perderam suas vidas. Foram crianças, jovens, adultos e idosos. Não foi o caso de Cubatão, pois não houve mortes. Esse pequeno ‘’monstro de asas’’ fez muitas cidades e estados brasileiros decretarem epidemia, inclusive Cubatão. Aedes aegypti é o seu verdadeiro nome, para os íntimos, é conhecido como mosquito da dengue.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até o dia 31 de maio foram confirmados 1.524 casos em Cubatão, uma redução de mais de 90% dos casos e mais de 45 em moradores de outras cidades que procuraram o atendimento na cidade de Cubatão. Sendo 2 do Guarujá, 14 de Santos e 29 de São Vicente. A Vila dos Pescadores foi o local onde houve mais casos: 184. A seguir vem o bairro Vila São José com 150, seguido de Vila Nova com 145, Cota 200 com 127, Vila Esperança com 126 e por último Jardim Nova República (Bolsão 8) com 113.
A redução dos números de casos aconteceu devido à contratação de 300 novos agentes, diversos mutirões, que ajudaram na identificação e eliminação dos focos, campanhas educativas nas escolas, que é um trabalho de parceria entre as secretarias de Saúde e Educação, como a criação de um exército mirim, palestras de conscientização, distribuição de repelentes, capacitação e aperfeiçoamento profissional com enfermeiros e médicos e agentes de saúde etc. Palestras no pólo industrial, também foi uma importante ação de prevenção contra a dengue.
Comparado a outras cidades da Baixada Santista, Cubatão está na 4ª posição em casos da Dengue. Santos teve 7.688 e 22 mortes, Guarujá teve 7.187 e 20 mortes, São Vicente teve 3.354 e seis mortes, Cubatão teve 1.479 casos e nenhuma morte,os outros 45 casos, aguardam por confirmação, e Praia Grande teve 641 casos e nenhuma morte.
Outras cidades da Baixada também sofreram com a dengue. Bertioga teve 605 casos, Peruíbe: 250, Itanhaém: 153 e Mongaguá: 107.
No Brasil, em geral, os números de casos de dengue quase dobraram com relação ao ano passado. Segundo o levantamento feito pelo Ministério da Saúde e que foi divulgado no dia 10 de maio, no período de janeiro a 3 de abril deste ano, foram registrados 447.769 casos de pessoas com a doença. Número superior ao de 2009, que corresponde a 248.970. O estado de Minas Gerais lidera com o maior número de casos, 98.261 confirmações de dengue. São Paulo é o estado com maior crescimento no número de casos, 63.148, sendo que em 2009 o numero de pessoas com dengue chegou a 2.681.
No Nordeste, a situação foi igual à Cubatão. Houve redução dos casos de dengue. De De janeiro a abril de 2010, foram confirmados 28.815 casos da doença. No mesmo período de 2009, foram registradas 97.115 ocorrências da doença.
Palestra promove cadastro para doação de medula em hospital de Cubatão


‘’No transplante de medula é possível uma pessoa com vida, salvar outra vida’’. Foi assim que o Professor Doutor Antonio Fabron Jr definiu o tema da palestra ‘’Doação de Medula Óssea’’, que deu início a um novo serviço no hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva, o cadastro voluntário para doador de medula óssea. A semana foi marcada também por ser a ‘’Semana de conscientização de doação de sangue’’, que foi instituída por lei em 12 de Junho de 2007.
O evento aconteceu no dia 25 no auditório do hospital, que a partir de agora, aqueles que desejam se cadastrar como doadores de medula, não precisarão mais se deslocar para outras cidades que possuem o serviço, como Santos, que pode ser feito no Hemonúcleo ou no hospital Beneficência Portuguesa, pois agora a cidade de Cubatão conta com esse novo serviço, que foi aberto para o público que estava presente e quem quisesse se cadastrar como doador poderia fazê-lo após a apresentação do tema e que irá funcionar de segunda a sexta das 7h00 às 14h00 no Banco de Sangue do hospital.
A iniciativa da parceria do hospital com a Secretaria Municipal de Saúde partiu da coordenadora do Banco de Sangue do hospital, Daniela Banks Esteves com o intuito de ajudar a população cubatense e facilitar o acesso de todos aqueles que desejam ser doadores de medula. ‘’Conheço o serviço do Hemonúcleo de Santos, confio na capacidade da Dra Rosane e por isso convidei o Dr. Fabron e a diretora da Hemorede da Baixada Santista e apresentei a idéia e eles concordaram’’, disse.
‘’O Dr. Medina e a Daniela me procuraram no Hemonúcleo e assim surgiu essa parceria que trará benefícios e tem tudo pra dar certo’’, afirmou Dra. Rosane Giuliane, Diretora da Hemorede da Baixada Santista. Ela contou também que foram feitas campanhas em faculdades, na Marinha, no Rotary Club para que houvesse mais difusão do tema. ‘’A Hemorede é responsável pelos cuidados com doenças do sangue. O sangue que é colhido é levado para o Hemonúcleo de Santos para o procedimento obrigatório de sorologia, ou seja, um estudo do soro sanguíneo quanto ao conteúdo de anticorpos. São realizadas 3 mil sorologias por mês’’, compeltou.
No início da palestra Fabron explicou que a medula óssea é o tecido que fabrica o sangue, os glóbulos vermelhos e brancos. Está localizada no interior dos ossos. A região da Bacia é a mais rica em medula. Disse também na medula óssea existe uma célula-tronco, que por ser diferenciada, será retirada para o transplante. Explicou também o processo de tratamento em que o paciente se submete a quimioterapia e radioterapia e a transfusão é feita direto na veia do paciente.
O transplante de medula é indicado para pessoas como Leucemia, Aplasia Medular, ou seja, doenças que causam a produção anormal de células. ‘’Nunca houve acidente com doador, pois o processo é simples e em três semanas, a pessoa pode voltar ao seu ritmo de vida, porque sua medula se regenera’’, completou. Antes da doação, a pessoa passa por procedimentos clínicos e médicos para ter a certeza de que poderá doar a medula.
Existem duas formas de transplante. A primeira é a retirada da medula com agulha, com aspiração da Bacia. Depois o material é transferido para a veia do paciente doente. O processo dura 40 minutos e a anestesia é geral. A segunda é feita pelas máquinas de Aferes, pois é possível transferir a medula para a corrente sanguínea. O procedimento dura de 60 a 90 minutos, mais utilizada para pessoas que não podem tomar anestesia.
‘’Um dos grandes problemas é que apenas 25% dos pacientes encontram doador dentro da família. Já os outros 75% dependem da ação voluntária da sociedade’’, desabafou Fabron. Outro dado que o palestrante mostrou foi que o Brasil tinha 50 mil voluntários cadastrados. Atualmente o número passou para um milhão e meio. O número de transplantes também aumentou consideravelmente. Em 2003, foram feitos 27 transplantes. Já no ano passado foram 200. ‘’Quando alguém precisava de transplante, o país buscava a medula em outros países. Isso custava tempo e dinheiro. Houve um movimento do Ministério da Saúde para ter o registro, o cadastro para a doação’’, disse.
As chances de se encontrar doador compatível em qualquer lugar do Brasil está de 1 para cem mil. Fabron contou que está cadastrado há sete anos e ainda não doou sua medula.
Para se fazer o cadastro e se tornar um doador é preciso seguir alguns requisitos:
1- Ter 18 anos até 54 anos e 9 meses, porque são necessários 3 meses para que todos os exames sejam feitos para assim a pessoa entrar no registro de doador. Até 65 anos, uma pessoa pode doar a medula.
2- 5ml de sangue será retirado na primeira colheita para a tipagem HLA, que são os dados genéticos do doador.
3- Será feito um teste de laboratório para identificar a tipagem HLA.
4- A tipagem HLA será registrada no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea.
5- O doador será avisado quando um paciente compatível com sua medula for encontrado.
6- Será feita a confirmação da compatibilidade com um novo teste sanguíneo.
7- Após a confirmação, o doador será consultado para decidir detalhes da doação.
Dr. José Carlos Medina Carvalho, Hematologista do hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva contou que promove palestras em escolas sobre o assunto porque acredita que a educação começa desde cedo e que assim, a difusão sobre o que é ser doador de medula óssea se espalhe e modifique o pensamento equivocado da população.
‘’Doar a medula óssea é um ato de cidadania. Quando se doa sangue, doa-se o tecido. Quando é a medula, doa-se o tecido que forma o sangue, que vai se regenerar em 3 semanas’’ afirmou.

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Novo radar começa a funcionar a partir do mês que vem

A Avenida 9 de Abril ganhou mais um equipamento de fiscalização eletrônica.O aparelho foi instalado entre a Avenida Henry Borden e a Rua Goiás, nos dois sentidos. A Companhia Municipal de Trânsito de Cubatão (CMT) informou que o processo de instalação está em fase final de teste e deve começar a funcionar a partir do dia 6 de junho. O trecho da avenida também recebeu novas placas e pinturas de solo.
O pedido de instalação de um radar era um anseio dos munícipes já faz algum tempo. A assessoria disse que para que isso ocorresse, o local precisava de estudos e levantamentos para identificar as melhorias para o trânsito na avenida.
Em Cubatão existem 5 pontos de fiscalização eletrônica. Dois deles estão localizados entre as Avenidas Tancredo Neves e Martins Fontes e três de avanço de sinal (Avenida 9 de Abril com Nossa Senhora da Lapa, Nações Unidas com Nossa Senhora da Lapa, e no trecho da 9 de Abril em frente à Vila Elizabeth). Os equipamentos estão em funcionamento desde de Agosto do ano passado. Segundo dados da Polícia Militar, a média de acidentes na Martins Fontes era de 3,6 por mês. Após a instalação do radar, o número caiu para 0,6 por mês.
No trecho das Avenidas 9 de Abril e Henry Borden, a CMT fez um levantamento que mostrou o alto índice de acidentes nos últimos seis meses. Foram 83 acidentes, com 33 vítimas. Os dados foram fornecidos pela 4ª Companhia do 21º Batalhão da Polícia Militar.
Durante os 30 dias de teste, o novo radar registrou mil infrações, porém, os motoristas não foram punidos.